quarta-feira, 17 de abril de 2013


Aurículo Francesa

 

Esta técnica foi desenvolvida em 1957, na França, por Nogier, pai da Auriucloterapia Francesa. Ele divulgou trabalhos que mostraram a relação entre o pavilhão auricular e o resto do organismo, relatando casos clínicos e os bons resultados obtidos. Em 1958, um trabalho escrito por Paul Nogier foi bem aceito pelos chineses, originando assim as duas linhas terapêuticas da auriculoterapia: a chinesa, ou oriental, e a francesa, ou ocidental.

A ação dos pontos esta ligada a várias terminações nervosas, onde o estímulo exercido sobre o ponto auricular percorre ramos nervosos até o tronco cerebral e em seguida até a região do tronco cerebral. Quando chega ao córtex cerebral o estímulo vai direto a região correspondente ao órgão estimulado ou função estimulada. Logo depois é enviada uma mensagem da glândula hipófise (Pituitária) a qual governa todas as glândulas do corpo que equilibram as funções do órgão estimulado.

Esta técnica é indicada para vários tipos de patologias como: dores em geral, traumas, problemas neurológicos, metabólicos, problemas de dependência química, distúrbios funcionais, alterações psíquicas e alterações dermatológicas. Geralmente a parte anterior da orelha é relacionada com o lado sensitivo do corpo (motilidade e motricidade) e a parte posterior com o lado motor. Esta técnica só é contraindicada em gestantes e doenças orgânicas como SIDA, Câncer, Alopecia e Alergias.

A auriculoterapia foi introduzida no Brasil por F. Marat em 1976, através do Instituto Marat, centro especializado de tratamento contra o tabagismo, o primeiro e único do gênero na América Latina. Seus resultados mostraram índices de sucesso de 70% nos pacientes atendidos (INSTITUTO MARAT, 2010).

Mariana Locatelli Fernandes
Enfermeira Especialista em Acupuntura
COREN 313.032/SP
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário