Aurículo
Francesa
Esta
técnica foi desenvolvida em 1957, na França, por Nogier, pai da
Auriucloterapia Francesa. Ele divulgou trabalhos que mostraram a relação entre
o pavilhão auricular e o resto do organismo, relatando casos clínicos e os bons
resultados obtidos. Em 1958, um trabalho escrito por Paul Nogier foi bem aceito
pelos chineses, originando assim as duas linhas terapêuticas da auriculoterapia:
a chinesa, ou oriental, e a francesa, ou ocidental.
A
ação dos pontos esta ligada a várias terminações nervosas, onde o estímulo
exercido sobre o ponto auricular percorre ramos nervosos até o tronco cerebral
e em seguida até a região do tronco cerebral. Quando chega ao córtex cerebral o
estímulo vai direto a região correspondente ao órgão estimulado ou função
estimulada. Logo depois é enviada uma mensagem da glândula hipófise
(Pituitária) a qual governa todas as glândulas do corpo que equilibram as funções
do órgão estimulado.
Esta
técnica é indicada para vários tipos de patologias como: dores em geral, traumas,
problemas neurológicos, metabólicos, problemas de dependência química,
distúrbios funcionais, alterações psíquicas e alterações dermatológicas. Geralmente
a parte anterior da orelha é relacionada com o lado sensitivo do corpo
(motilidade e motricidade) e a parte posterior com o lado motor. Esta técnica
só é contraindicada em gestantes e doenças orgânicas como SIDA, Câncer,
Alopecia e Alergias.
A
auriculoterapia foi introduzida no Brasil por F. Marat em 1976, através do
Instituto Marat, centro especializado de tratamento contra o tabagismo, o
primeiro e único do gênero na América Latina. Seus resultados mostraram índices
de sucesso de 70% nos pacientes atendidos (INSTITUTO MARAT, 2010).
Mariana Locatelli Fernandes
Enfermeira Especialista em Acupuntura
COREN 313.032/SP